terça-feira, 19 de junho de 2007

McTerror

por Van Ribeiro
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MacFraude; MacCâncer; MacCapitalismo.... Muitos rótulos, boicotes, mas milhões de lanches são vendidos por ano!! Adianta? Faz diferença boicotar? Por enquanto acho que não. Pelo menos nos próximos 30 mil anos não. ... Credo!!! "Eu odeio, mas eu amo tudo isso"!

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Mercado da Moda... Mercado Assassino?


por Jorgeli Ramos cruz


(26/03/07)


Deixei a data que escrevi sobre as belas feras, pra lembrar que muitas garotas morreram devido à anorexia, que fez-se um "rebu" na mídia, mas que muitos esqueletos continuam em cima das passarelas e nas câmeras de inúmeros fotógrafos.

Hoje tem início o São PAulo Fashion Week 2007; com vocês, as Belas Esqueléticas. Em homenagem a todas as vítimas da Anorexia. Aos belos rostos que hoje, desfilam, quem sabe, no chamado Céu, longe de suas famílias.

Que mistério há por detrás deste fabuloso mundo de esqueletos andantes? O que passa na cabeça de um agente de moda ao chamar uma garota de 1,72 com aproximadamente 50 kg , de obesa? Segundo o dicionário Aurélio, uma pessoa obesa é: [Do lat. obesu.] Adj. 1.Excessivamente gordo, e de ventre proeminente. 2. Muito gordo.
Qual é o ponto crucial, a célula mãe disso tudo? Ninguém ainda deu uma resposta.
Facilita para um estilista costurar um pedaço de pano tamanho 34, no lugar de um 38? É mais rápido confeccionar por ter menos tecido? O que vale é o pano, é a criação, é isso?
Pois alegarmos belezas a esses esqueletos que andam na passarela é estranho: um monte de ossos cobertos por uma camada de leve película; assim parecem essas pobres meninas, esses seres humanos que passam de belas para assustadoras, chegando à uma imagem triste.
As revistas contestaram, agências de modelo se reuniram para tomar uma atitude, mas sabemos que nada – ou pouco- será feito, pois o capital envolvido nesses seres esqueléticos é imenso para a indústria.
Não acredito que isso pare; parece que a mente obcecada de estilistas e agentes continuará sobre esses seres humanos, que mais parecem manequins de vitrine.

Ciúme

por Jorgeli Ramos Cruz

Sentimento é uma coisa engraçada... se analisarmos, ele não tem idade, não tem raça, cor, cultura, não tem nada dessas coisas que nós, seres humanos criamos.Assim é também o sentimento entre meninas, especificadamente, o ciúme.

Esses dias estava me perguntando se o ciúme entre garotas é mais forte do que entre garotos, ou heterossexuais.Se acreditarmos quem somos muito mais sentimento que os homens, isso pode ser possível, mas existe aquela “coisa” de que cada ser humano é diferente e que não dá para generalizar.

Há uns dias soube de um relato no mínimo curioso sobre duas meninas no Rio de Janeiro.Uma delas, a vitima, digamos assim, recebeu pelo celular uma mensagem, talvez de uma amiga; a namorada queria ver a mensagem, porem a garota não deixou. Furiosa, a namorada foi aumentando a voz até gritar com a menina, que enfurecida, proibiu definitivamente desta ver a mensagem.

O ciúme foi tanto que a namorada atirou o celular ao mar.Além da atitude ser grotesca, foi constrangedora, visto que o casal estava num shopping e muita gente parou para olhar “o show”.Curiosa com o fato, fui pesquisar sobre o assunto na internet e me deparei com mais uma cruz para o sexo feminino: a violência doméstica no relacionamento lésbico.

Não que eu não imaginasse que existisse, mas nunca parei para pensar sobre isso.Muitas vezes criticamos tanto os homens; em roda de amigas saem piadinhas de que mulher inteligente é mulher lésbica, pois escolhem outras mulheres como parceiras e não homens; se conversa tanto sobre essa questão do “macho” ser agressivo, e de repente, nos surge essa situação tão triste.

Já carregamos tantos problemas-preconceitos: primeiro por ser mulher, mais ainda por ser lésbica e agora outro, somando-se a tal quadro: violência doméstica entre mulheres, muitas vezes, provinda de ciúme.Infelizmente esse fato aumenta uma vantagem entre os homens, para horror das feministas: não são só eles que levam a figura de Bicho-papão para a casa.

Por esse lado, é mais provável que cheguemos à conclusão de que sentimento independe de tudo: você pode ser “homo, hétero”, se dar muito bem ou muito mal com seu parceiro, ou parceira; você pode ser homem, mulher, não interessa. A atitude está na mente, e não entre as pernas.Creio que esse fator acabe com essa bobagem de que mulher é frágil, não é frágil: é mal treinada.

É a velha e tradicional história: quando nasce um garoto, mal o pobre sabe falar, mas já sabe lutar; quando nasce uma garota, mal fala, já lhe dão uma boneca, um monte de panelas... e ainda dizem que é instinto! Já ouvi isso! Que é instinto uma menina gostar de boneca e um menino de armas.Não é instinto, é falta de opção que a criança tem.

Troque os brinquedos e eles brincarão da mesma forma. Ah, mas trocar os brinquedos não pode, é coisa de menina ou coisa de menino, talvez eles virem alienígenas se os brinquedos forem trocados. Talvez seja pecado...Não adianta, o tempo passa, diz-se que as coisas se modernizam e continuamos levando o estereótipo de sexo frágil, delicadas, sensíveis... talvez se fôssemos delicadas, frágeis, sensíveis, algumas de nós não maltratariam suas parceiras, entenderiam mais sua própria raça, tratariam suas esposas, namoradas como gostariam de ser tratadas: com amor, com entendimento, coisas tão criticadas quando se trata da falta de compreensão, respeito e entendimento da parte do sexo masculino.

Não estou defendendo os homens, de forma alguma, só estou percebendo cada vez mais, nesses meus 28 anos de caminhada, nesses meus pequenos cinco anos como jornalista, que o que os sábios, os mais velhos me falaram têm sempre mais sentido: seu caráter e suas atitudes independem do seu sexo, do mundo em que vive, da cor do seu cabelo ou da roupa que você usa.Por isso, vejo e acredito que ciúme em relacionamento não tem opção sexual, nem raça, estilo, nada; ciúme é ciúme, só tem grau: uns mais, outros menos.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Parada Gay – Apoio à Classe ou ao $ Consumismo Colorido$ ???

por Jorgeli Ramos Cruz



Ia escrever sobre a Parada Gay, quando li no Yahoo sobre o apoio dado pelo prefeito Gilberto Kassab. Em suas palavras, afirmou ser este um evento que atrai o maior número de pessoas a São Paulo, no caso, turistas. No ano passado a cidade recebeu 200 mil e este ano, 300 mil visitantes se uniram aos mais de 3 milhões de cidadãos que passaram pela Paulista, segundo a Polícia Militar .Argumentou Kassab que a prefeitura tem feito o que lhe é possível para combater a discriminação aos homossexuais. Portanto não há como não dizer que este apoio tem por trás um interesse financeiro. Em 2006, de acordo com informações do Yahoo, o lucro que a Parada deu à capital perdeu apenas para o GP Brasil (Grande Prêmio Brasil): R$ 150 milhões contra R$ 136 milhões. Para o Terra, a ministra Marta Suplicy afirmou o seguinte: "O turista gay é melhor pela própria circunstância. Não tem filhos, consegue ter um padrão de vida mais alto. O turismo gay é indispensável no mundo todo. Essa festa é para eles. Temos hotéis e restaurantes lotados". É positivo o apoio, é agradável ver que o preconceito diminui, seja ele o mínimo ou máximo, mas infelizmente, não podemos sonhar que as pessoas estão melhorando por vontade própria; elas seguem o que a mídia dita e se não fosse interessante para o capitalismo –que enriquece a mídia- não creio que a Parada teria tanto sucesso em relação a apoios. Poderia ter 4 milhões de pessoas, mas se não houvesse consumo, o apoio certamente seria inferior, muito inferior. E creio que para os homossexuais, o apoio é o mais importante, afinal, é para isso que o Dia do Orgulho Gay existe: para que o direito colorido seja ouvido, visto, respeitado; a diversão vem com o resto. O preconceito só diminuiu quando o consumo aumentou; assim também é com os negros, com as mulheres: para que discriminar se pode-se lucrar?Essa idéia surgiu durante uma conversa com um grande amigo: não foi o preconceito que diminuiu, foi o lucro que aumentou. Acredito que ainda há muito o que fazer para que os homossexuais sejam respeitados, independentes de gerarem dinheiro ou não à sociedade. E que nessa luta, a Parada seja cada vez mais, um sucesso.


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terça-feira, 29 de maio de 2007

ATACANTE? HUMMM, SEI!

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por Vanessa Ribeiro




O melhor jogador do mundo em sua melhor forma (posição)!

quarta-feira, 23 de maio de 2007

terça-feira, 22 de maio de 2007

Keane em São Paulo

por Vanessa Ribeiro


Somewhere only we know
. Um lugar que nós conhecemos. E onde fica? Credicard Hall. Sim, foi lá que os britânicos do Keane foram parar, nesta quarta-feira (18). Sem a mesma polêmica do grupo Coldplay, claro!

A banda, formada por Tim Rice, Richard Hughes e Tom Chaplin, deu o ar da graça nas terras tupiniquins para apresentar um show pra lá de intimista, com direito à famosa bandeira nacional e palavrinhas em português ensaiadas. Mas, por mais previsível que tenha sido, os meninos fizeram como manda a cartilha, sem parecerem arrogantes ou insatisfeitos. Foram super atenciosos com o público e tocaram com uma energia contagiante.

Os fãs da barricada que o digam! Menininhas com cartazes, câmeras de celular, câmeras portáteis, gritos, suspiros, enfim, tudo que um público pode dar ao ídolo. Se eles
gostaram? Considerando que em todas - absolutamente todas as músicas - o público cantava em uníssono...acredito que sim!

Uma esquisita configuração de palco fez a diferença - dando destaque apenas para o piano e bateria -, desfez a famosa e tradicional montagem de uma banda propriamente dita, pois em sua formação “convencional” teria um baixo e uma ou duas guitarras. Mas pra quê? Hoje, os grupos se destacam mesmo por essa diferença, e olha que o som sai, viu? O Spinal Tap e o Yeah Yeah Yeahs usam essa fórmula.

O som perfeito e a afinação de Tom Chaplin foram os resultados da inspirada apresentação, que não decepcionou quem pagou - bastante - para ver os rapazes. Show competente, sem demagogias. Esse foi o enfoque. Os hits que lançaram a banda, como a já citada Somewhere Only We Know e Everybody´s Changing, literalmente fizeram o chão tremer. Sem, é claro, desmerecer as canções do álbum mais recente Under The Iron Sea.

Uma passarela montada no centro da pista fez o grupo se aproximar mais do público, justamente no momento em que as melosas canções do Keane se mostraram. Sem aquele pra lá e pra cá do vocalista, que não parava um segundo no lugar. Um foco de luz em Tom e um pedido clássico: “Acendam tudo o que vocês tiverem que faça luz”. A época do isqueiro já era, agora é luz de celular e câmeras digitais. Naquele mar de luzinhas incandescentes, todos cantaram e, quem quis, se debulhou em lágrimas. Alguns até que se atreveram a levantar os antigos fazedores de fogo portáteis.

Com Bad Dream, a banda volta ao palco principal dando continuidade ao show. Num telão, todos podiam acompanhar a canção com um clip que mostrava pessoas com máscaras de gás, dançando valsa. Será que esse é o prenúncio do Keane para o fim do mundo? Não se sabe, mas a investida deu certo! Embora não seja mais novidade, os telões projetando a imagem dos rapazes, fez a alegria de quem estava um pouco distante do palco.

De música em música, a banda encheu o papo, mas o resto, só pra quem viu!